Estudo divulgado nesta segunda-feira (13) pela revista Nature mostra que foram detectados “níveis extraordinários” de poluição provocados pela atividade humana em duas das fossas oceânicas mais profundas do planeta.
A pesquisa, desenvolvida pela Universidade de Aberdeen (Escócia), sugere que os altíssimos registros de poluição encontrados em duas depressões marinhas, que estão localizadas a mais de 10 mil metros de profundidade e afastadas de áreas industriais, demonstram que a poluição antropogênica na superfície pode chegar até os cantos mais remotos do mundo.
“Os níveis de poluição eram consideravelmente mais altos que os medidos em regiões próximas a zonas fortemente industrializadas, o que coloca a existência de uma bioacumulação de poluição antropogênica e aponta que estes poluentes são onipresentes nos oceanos do mundo e em suas profundezas”, explica a equipe de pesquisa, liderado pelo especialista Alan Jamieson.
Via Nature.Com